segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Literatura;
A influência africana na literatura brasileira é fortemente marcada pela literatura oral, que pode acorrer através de palavras, músicas, cantigas, histórias passadas de geração a geração e etc. Podemos perceber esse estilo de literatura nas cantigas de Capoeira Angola, que apresenta principalmente em suas ladainhas, temas diversos como o que se refere ao cotidiano do capoeirista, ao mito, e ao sublime. Algumas figuras como Riachão, Pedro Cem, Besouro de Mangangá, Valente Vilela, entre outras que aparecem nas cantigas de Capoeira Angola podem ser também encontradas na Literatura de Cordel, em seus contos rimados e em seus versos cantados.
A Capoeira Angola é uma arte que abrange a dança, o teatro, a música, a literatura e a luta. As correntes que discutem sua origem são contraditórias e incertas. As mais significativas são as que defendem que a Capoeira se originou na África, mais propriamente no sul de Angola, com negros denominados bantu, esses negros tinham um ritual chamado de N’golo, que traduzindo significa “dança da zebra”, era um ritual ancestral onde dois guerreiros lutavam e o vencedor poderia escolher sua noiva entre as meninas iniciadas na vida adulta. Há também as correntes que acreditam que a Capoeira é genuinamente brasileira, tendo se originado nos quilombos por conta da situação em que os escravos se encontravam, ou seja, longe de sua terra, sendo dominados e escravizados. Assim o negro sentiu a necessidade de criar técnicas de defesa pessoal, e, dessa forma, criou uma luta camuflada na dança e na música.
A seguir uma ladainha da Capoeira de Angola:
Vou-me embora vou-me embora
Vou-me embora pra Bahia
Vou jogar a capoeira
Essa é minha garantia
Vou-me embora dessa terra
Vou ver se dinheiro faço
Se dinheiro não fizer
Tento desatar o laço
Vou-me embora vou-me embora
Como já disse que vou
Se não for nessa semana
Na outra que vem eu vou
Vou-me embora vou-me embora
Eu não posso demorar
Vou levar flor de laranjeira
Pro meu benzinho cheirar
A Literatura de Cordel também se faz presente na influência africana na literatura brasileira e baiana.
Trazida pelos portugueses, a literatura de cordel foi popularizada no Brasil pelos africanos, que não usavam textos, mas sim cantavam os versos. Atualmente, os folhetos de cordel são escritos em forma rimada e alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, o mesmo estilo de gravura usado nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores.
A seguir um trecho do cordel "Acorda Cordel na sala de aula":
Para quem ama o cordel
Porém só vê poesia
Nessa linguagem matuta
Pru quê, pru mode, pru via
Tendo o setão como tema
Pode esquecer meu poema
Bater noutra feguesia
Pois eu procuro escrever
Num correto português
E se acaso eu errar
Duas palavras ou três
Não foi com o intuito de errar
Foi procurando acertar,
Isso eu garanto a vocês.
O cordel é um veículo
De grande penetração
Nas camadas populares
Possui grande aceitação
Se a métrica não quebra o pé
Tem contribuído até
Para alfabetização;
Outra forma de influência é na literatura e poesia negras, ou seja, escritas por negros ou por pessoas que lutavam pelos direitos dos negros escravizados. "A poesia e literatura negra, isto é, escritas por negros, podem ser entendidas como uma espécie de ferramenta utilizada nas discussões sobre o passado coletivo dos negros nascidos no Brasil – os afrodescendentes – e uma tentativa dos intelectuais negros de fazer frente às desigualdades sociais e discriminações ainda sofridas, hoje, pelos negros brasileiros" afirma a professora Moema Parente Augel, da universidade de Bielefeld. Um dos maiores representantes desse tipo de literatura e que, por incrível que pareça, não era negro foi Castro Alves, o 'poeta dos escravos'. "Foi um dos primeiros abolicionistas do Brasil e sua influência se fez sentir até a emancipação. Dotado de fina sensibilidade e piedade sincera pela sorte dos cativos, escreveu geniais estrofes contra a escravatura. Seus versos abolicionistas começaram a ser publicados quando contava 15 anos, numa época em que se considerava desperdício de tempo ocupar-se com a sorte dos negros. Aos 16 anos compôs a "Canção dos Africanos" e mais tarde: "Vozes da África', "Visão dos Mortos", "Mater Dolorosa", "Mãe do Cativo", 'Louvor a Palmares", "Navio Negreiro", "Tragédia no Mar", além de outros trabalhos em defesa do escravo. Seu grande mérito foi o de ter posto seu talento a serviço da nobre causa da emancipação, pois os seus mais felizes versos foram inspirados pela sorte dos escravos."
Personalidades;
Todo mundo já viu, conforme os posts do blog, que a Bahia e inclusive o Brasil possui muitas influencias africanas, e inclusive as personalidades brasileiras, como:
Daniela Mercury:
Na foto acima podemos observar o colorido nas roupas, e o vestido que possui um corte reto, muito comum na África, como na foto abaixo:
Margareth Menezes:
Margareth Menezes usou uma roupa inspirada na tradição do Nego Fugido, mantida pela oralidade, se refere ao negro fujão que perseguido nas matas, vestia-se de folhas de bananeira para se camuflar. É uma manifestação popular única, que se mantém desde o século XIX, originária de escravos africanos de origem Nagô. Trata-se de uma recriação das lutas da resistência negra contra o regime escravocrata, encenada até hoje pelos moradores de Acupe, distrito de Santo Amaro no Recôncavo Baiano. Ainda hoje os pesacadores se vestem com saias de folhas de bananeira, rostos pintados com pasta de carvão e com algum tipo de corante vermelho na boca saem às ruas, nas tardes de domingos do mês de julho, brincando e mostrando suas impressões sobre a história de liberdade dos escravos.
Música;
Durante a colonização, os escravos negros trouxeram para o Brasil a cultura africana, e a Bahia foi muito influenciada por essa cultura por conta da quantidade de escravos recebidos durante a época do tráfico. Mas nessa postagem, vamos falar sobre a música, bastante influenciada pela cultura da África. As ruas brasileiras assistiram à música conguesa, conhecida hoje como samba, ao lundu, que tinha como coreografia a umbigada e o batuque. Os africanos trouxeram também alguns instrumentos, como o reco-reco, a cuíca, o afoxé, o atabaque e o berimbau.
O samba teve várias diversidades, dentre elas o samba rural batido na palma da mão, no pandeiro, no prato-e-faca e dançado à base de sapateados, peneiradas e umbigadas.Também fomos influenciados na música religiosa e nos cultos aos antepassados, onde o tambor, o agogô, adjá e xere foram importantes instrumentos.O maracatu, ijexá, coco, jongo, carimbó, lambada e o maxixe também são expressões da música afro-brasileira.
Não podemos esquecer da capoeira, uma dança de luta que foi bastante utilizada pelos negros. Hoje em dia é um esporte, onde dois participantes desfecham golpes entre si, usando apenas as pernas, pés calcanhares e cabeças, sem utilizar as mãos.Essa rica cultura que temos aqui no Brasil foi inicialmente desprezada e mantida na marginalidade, mas no início do século XX ganhou notoriedade e é a mais popular nos dias atuais.
Dança;
A passagem dos negros pelo Brasil e pela Bahia foi de uma extrema importância para a nossa cultura, eles influenciaram na culinária, música, arquitetura, literatura e, principalmente na dança. O povo africano é marcado por uma cultura muito diversificada, por isso é encontrado aqui no Brasil uma grande quantidade de danças diferentes, influenciadas pelos africanos.
A capoeira é uma dança de luta, ritualizada e estilizada, que tem sua própria música e é praticada principalmente na cidade de Salvador, estado da Bahia. É uma das expressões características da dança e das artes marciais brasileiras.
Lundu é dançado nos salões principalmente dos Estados do Maranhão e Pará. É um bailado de par solto, que consistia originalmente em sapateados.
Moçambiques é aproveitada na catequese, se dança muito no Brasil Central, especificamente em Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
Culinária;
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“Não deixa de ser digno de reparo ver que das casas mais opulentas desta cidade, onde andam os contratos e negociações de maior porte, saem oito, dez e mais negros a vender pelas ruas, a pregão, as coisas mais insignificantes e vis: como sejam, mocotós, isto é mãos de vaca, carurus, vatapás, mingaus, pamonhas, canjicas, isto é, papas de milho, acassás, acarajés, abarás, arroz de coco, feijão de coco, angus, pão-de-ló de arroz, o mesmo de milho, roletes de cana queimados, isto é, rebuçados a oito por um vintém e doces de infinitas qualidades, ótimos, muitos pelo seu aceio, para tomar por vomitórios; o que mais escandaliza é uma água suja feita com mel e certas misturas que chamam aluá que faz por vezes de limonada para os negros.” Trecho da carta de Luís dos Santos Vilhena, cronista e professor de grego do século XVIII na Bahia.
A culinária afro-brasileira teve o seu início na Bahia, onde os primeiros navios negreiros pararam em águas brasileiras.
A chamada “cozinha baiana”, ao longo do tempo, também recebeu o nome de “cozinha de azeite” ou “cozinha de dendê”, graças ao azeite-de-dendê, que é um óleo extraído da polpa do fruto da palmácea Elaeis guineensis (que também foi trazida da África nos começos do século XVII), e que é um dos ingredientes básicos dessa cozinha.
Porém não é apenas o dendê que indica influências africanas na culinária do Brasil. Podemos percebê-las no modo de preparo das comidas, no nome dos ingredientes utilizados, como também no nome dos pratos e nas situações sociais e culturais em que a comida é servida, entre outros.
Uma coisa peculiar sobre a “cozinha de azeite” é que ela, juntamente com seus ingredientes de origem africana, tem estado na mesa das classes populares e dominantes do Brasil desde o século XVIII, como mostra o relato de Vilhena acima, e até hoje tem sua presença forte na cozinha nacional. ”A ‘cozinha de azeite’, assim como todas as outras contribuições dos negros, permaneceu enraizada na estrutura social e cultural do Brasil”.
Outro aspecto sobre essa cozinha fortemente influenciada pela cozinha africana e que surgiu no recôncavo baiano, é que, através de seus pratos, ela fortalece no gosto popular ingredientes de outras culturas. Como exemplo temos a pimenta e seus diversos tipos, que são ingredientes surgidos nas Américas e que, por serem frequentemente utilizados em pratos da “cozinha de azeite’ como o acarajé, o abará, a feijoada e etc.; acabaram “caindo no gosto popular”.
Os santos da religião candomblé também tiveram sua “participação” na cozinha afro-brasileira. Pois, como nos fins do século XVIII começava a se organizar na Bahia o sistema religioso fon e iorubá, chamados na Bahia de jejes e nagôs e que são ‘subdivisões’ da religião candomblé, no momento das oferendas eles acabavam inventando alguns pratos e reinventando muitos dos pratos portugueses e “brasileiros” já existentes, os incrementando com ingredientes propriamente africanos. “Ao invés do santo comer comida de homem, agora é o homem que come comida de santo”.
Essa cozinha, de influência africana inegável, não se encontra somente na Bahia, mas está espalhada por todo o país. Do Iapoque ao Chuí se ouve falar da expansão do candomblé e, consequentemente, da cozinha afrobrasileira.
Comidas africanas introduzidas na culinária nacional e local: o leite de coco-de-baía, o azeite-de-dendê, o feijão preto, o quiabo, o vatapá, o caruru, o mugunzá, o acarajé, o angu, a pamonha, o abará, a canjica, o acaçá e etc.
Receitas:
Acaçá: Bolinho da culinária afro-brasileira, feito de milho macerado em água fria e depois moído, cozido e envolvido, ainda morno, em folhas verdes de bananeira. (Acompanha o vatapá ou caruru. Preparado com leite de coco e açúcar, é chamada acaçá de leite.) [No candomblé, é comida-de-santo, oferecida a Oxalá, Nanã, Ibeji, Iêmanja e Exu.]
Ingredientes:
Receitas:
Acaçá: Bolinho da culinária afro-brasileira, feito de milho macerado em água fria e depois moído, cozido e envolvido, ainda morno, em folhas verdes de bananeira. (Acompanha o vatapá ou caruru. Preparado com leite de coco e açúcar, é chamada acaçá de leite.) [No candomblé, é comida-de-santo, oferecida a Oxalá, Nanã, Ibeji, Iêmanja e Exu.]
Ingredientes:
- 1/2kg de milho branco ou amarelo deixado de molho em água de véspera
- 1 litro de água
- Folhas de bananeira
- Coloque o milho no liquidificador e bata. Deixe descansar por uma noite para azedar. No dia seguinte, passe por um pano ou peneira bem fina. Leve ao fogo, mexendo bem até engrossar. Se engrossar demais e o milho ainda estiver duro, vá acrescentando água. Separe pequenas porções e faça pacotinhos com pedaços de folha de bananeira previamente passados pela chama.
Ingredientes:
- 500grs de feijão fradinho;
- 6 folhas médias de bananeira cortadas em pedaços de 10 x 20cm;
- 2 cebolas grandes cortadas em pedaços;
- 250grs de camarão seco defumado, sem casca;
- 1 colher (chá) de gengibre ralado;
- 3/4 xícara (chá) de azeite de dendê;
- 1 xícara (chá) de camarão seco defumado, sem cabeça e sem rabo;
- 1 cebola grande picada;
- 3 colheres (sopa) de azeite de dendê.
Passe o feijão fradinho pelo processador ou pelo liquidificador até ficar bem quebrado. Coloque de molho na água de um dia para o outro. Retire as cascas que subirem à superfície. Passe em água corrente e escorra. Reserve. Cozinhe a folha de bananeira no vapor por 4 minutos ou até começar a murchar. Bata o feijão, a cebola, o camarão e o gengibre, no processador, até ficar uma massa homogênea. Junte o azeite de dendê e misture bem. Enxugue bem as folhas e em cada uma coloque uma colher da mistura preparada. Em uma das pontas, sobreponha um lado da folha sobre o outro. Dobre as laterais para o centro, como uma flecha. Dobre para baixo. Repita a operação com a outra extremidade. Cozinhe os abarás no vapor por 30 minutos ou até aumentar de tamanho. Prepare o recheio: Passe o camarão no processador. Frite a cebola no azeite de dendê até murchar.Junte o camarão e refogue por 10 minutos, em fogo baixo. Se secar, junte um pouco de água. Sirva o abará quente ou frio na própria folha de bananeira.Cada pessoa corta o abará ao meio e coloca um pouco do recheio.
Arquitetura;
Iremos agora falar sobre as influências africanas na arquitetura.
Com a saída forçada da África , os povos vieram parar aqui no Brasil perdendo sua antiga identidade tribal (ganguela, quimbundo, etc), para viverem nas condições desumanas de escravos. Veremos agora que as tipologias arquitetônicas afro-brasileiras podem ser divididas nas seguintes categorias: a) senzalas; b) enxovias e c) quilombos.
Senzalas:
A forma mais conhecida das tipologias africanas é a senzala, designativo que evoluiu da palavra africana “sanzala”. Embora este tipo arquitetônico não seja tão popular na África (sendo um pouco encontrada em algumas regiões do Gabão e de Camarões), ela tornou-se popular no Brasil e deu origem a muitas cidades brasileiras. Como exemplos, podemos citar Serinhaém e Marechal Deodoro.
Alagoas do Sul, 1640 (depois, vila Madalena, hoje, Mal. Deodoro)
Serinhaém, 1640, Pernambuco.
A fama das senzalas derivou do fato de terem sido empregadas principalmente como habitação da mão-de-obra de engenhos e fazendas. Embora haja documentação da existência de senzalas de duas alas separadas por uma rua, como na África, a absoluta maioria das mesmas se reduziu a uma só, alegadamente, para favorecer o controle dos cativos.
Uma capela e uma senzala dupla, baseado numa gravura de Frans Post.
A senzala entre o palácio e a casa de Maurício de Nassau, conforme desenho de Zacharias Wagener
Com a abolição da escravatura, as senzalas perderam sua função e somente as construções mais resistentes se mantiveram até nossos dias. Como a maioria era de consistência precária, de taipa e cobertas de palha, elas desapareceram. Por isso é necessário recorrer a documentos históricos para saber de suas características no passado. E esta gravura abaixo demonstra que as mesmas desempenhavam um papel muito importante na configuração plástica dos engenhos.
Esquema de um engenho de açúcar, segundo Vauthier, com destaque da senzala.
Senzala com varanda no Engenho da Vitória, Bahia.
As enxovias
A palavra “enxovia” é de origem árabe e significa “prisão”, “cárcere”. Portanto, não é adequado para definir as moradias dos escravos domésticos. Mas é o termo que para tanto tem sido empregado. É provável que as enxovias existissem desde o início do sistema escravocrata, mas Roger Bastide pensava que elas teriam surgido durante o ciclo do ouro como conseqüência de um trabalho mais próximo entre escravizadores e escravizados. Nas ilustrações seguintes temos um casarão com um muro com um portão por onde passavam os escravos na ida e na volta das minas e no outro, o pátio dos cativos com os acessos às enxovias, no térreo de Sabará, no auge do ciclo do ouro.
Museu do Ouro em Sabará, Minas Gerais; Um sobrado com enxovias no térreo.
As condições de vida destas enxovias melhoram sensivelmente a partir da proibição das migrações forçadas, em meados do século XIX. Nesta época, socializou-se o costume de colocar as enxovias nos porões das casas dos senhores e implicava na necessidade de uma convivência menos tensa, como pode ser visto na ilustração da Fazenda de São Lourenço, no Vale do Parnaíba, no estado do Rio de Janeiro ou na da Fazenda da Figueira, em Barra do Ribeiro, no Rio Grande do Sul.
Duas vistas do pátio interno da Fazenda da Figueira, em Barra do Ribeiro, RS.
Os aldeamentos africanos foram muito variados em suas formas e dimensões. A denominação mais comum que receberam no Brasil foi a do termo quimbundo “quilombo” que nada mais queria dizer além de “aldeia”. Um cuidado que deve ser tomado em relação ao termo é o de que o famoso “Quilombo dos Palmares” não era, de fato, um quilombo, mas uma federação de quilombos.
Da mesma forma como as enxovias e as senzalas, os quilombos devem ter surgido já no século XVI, como uma tentativa de reconstituição dos modos de vida africanos. Os mais antigos documentos disponíveis até o momento, provém do século XVIII, dos quais reproduzimos o do Buraco do Tatu, em Itapuã, próximo a Salvador (área hoje já incorporada no perímetro urbano da cidade) e de São Gonçalo, na região mineiras de Minas Gerais.
Quilombo do Buraco do Tatu, em Itapuã, Salvador Bahia, séc. XVIII
Quilombo de São Gonçalo, Minas Gerais, séc. XVIII
Os escravos que a África vendia ao Brasil, possuíam suas próprias culturas, suas singularidades, religiosidades, e tradições as quais contribuíram para a formação da sociedade brasileira. Porém, infelizmente, não é significativamente visível as influências deles nas dimensões urbanística e arquitetônicas do país.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Primeira Postagem
Olá, este blog é composto por cinco meninas: Carolina Magalhães, Giovanna Rios, Ana Cecíllia, Isabela Azevêdo e Fabrine Crespo. Ao longo dele iremos abordar temas sobre a influência africana no Brasil e na Bahia, que é o estado com maior população negra do mundo fora da África, em diversas áreas do cotidiano, entre elas estão: Literatura, Arquitetura, Culinária, Dança, Música e Personalidades. Esperamos que possam, a partir da leitura dele, adquirir mais conhecimento sobre essa cultura tão diversificada, exuberante e heterogênea que é a cultura africana.
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